KFC
Bem vindo ao site do Knife Fighting Club.
O KFC é um clube nascido da união de pessoas interessadas em aprender, desenvolver e aprimorar seus conhecimentos e habilidades no uso de lâminas curtas para defesa pessoal e combate.
Neste site compilamos material para estudo teórico, a ser discutido e testado em nosso treinos.
Não aconselhamos tentar aprender algo válido de ser posto em prática apenas acompanhando a parte teórica aqui apresentada. Para tanto, recomendamos treinamento com instrutores responsáveis.
Ou ainda, juntar-se a nós, e aprendermos juntos.
NÃO ACONSELHAMOS NINGUÉM A TENTAR UTILIZAR UMA FACA PARA DEFESA PESSOAL.
NUNCA ESQUEÇA, PUXAR UMA FACA É UM BOM MOTIVO PRA TOMAR UM TIRO.
UMA FACA NÃO INTIMIDA NINGUÉM, A NÃO SER SUJA DE SANGUE.
MAS AÍ, A MERDA JÁ TERÁ SIDO FEITA.
O KFC é um clube nascido da união de pessoas interessadas em aprender, desenvolver e aprimorar seus conhecimentos e habilidades no uso de lâminas curtas para defesa pessoal e combate.
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Não aconselhamos tentar aprender algo válido de ser posto em prática apenas acompanhando a parte teórica aqui apresentada. Para tanto, recomendamos treinamento com instrutores responsáveis.
Ou ainda, juntar-se a nós, e aprendermos juntos.
NÃO ACONSELHAMOS NINGUÉM A TENTAR UTILIZAR UMA FACA PARA DEFESA PESSOAL.
NUNCA ESQUEÇA, PUXAR UMA FACA É UM BOM MOTIVO PRA TOMAR UM TIRO.
UMA FACA NÃO INTIMIDA NINGUÉM, A NÃO SER SUJA DE SANGUE.
MAS AÍ, A MERDA JÁ TERÁ SIDO FEITA.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
Randall Song
My father had a Randall knife
My mother gave it to him
When he went off to World War II
To save us all from ruin
Now if you've ever held a Randall knife
You know my father well
And if a better blade was ever made
It was probably forged in hell
My father was a good man
He was a lawyer by his trade
And only once did I ever see
Him misuse the blade
Well, it almost cut his thumb off
When he took it for a tool
Now the knife was made for darker things
And you could not bend the rules
Well, he let me take it camping once
On a Boy Scout jamboree
And I broke a half an inch off
Trying to stick it in a tree
Well, I hid it from him for a while
But the knife and he were one
And he put it in his bottom drawer
Without a hard word one
There it slept and there it stayed
For twenty some odd years
Sort of like Excalibur
Except waiting for a tear
My father died when I was forty
And I couldn't find a way to cry
Not because I didn't love him
Not because he didn't try
Well, I'd cried for every lesser thing
Whiskey, pain and beauty
But he deserved a better tear
And I was not quite ready
So we took his ashes out to sea
And poured `em off the stern
And then threw the roses in the wake
Of everything we'd learned
And when we got back to the house
Well, they asked me what I wanted
Not the law books, not the watch
Oh, I need the things he's haunted
Oh, my hand burned for the Randall knife
There in the bottom drawer
And I found a tear for my father's life
And all that it stood for
sexta-feira, 22 de julho de 2011
COMBATE COM FACA by Greg Gash
COMBATE COM FACA
Fonte: blog Taymo ( http://blog.taymo.com/9-combate-com-facas/ )
Greg Gash
Resumo: Introdução
Faca ideal
Posição e empunhaduras
Movimentos básicos
Pontos vulneráveis
Conclusão
Introdução
Inicialmente, quero deixar bem claro que os conceitos abaixo expostos são de ordem prática, não sendo recomendável que um leigo ponha em uso qualquer colocação deduzida, até porque ferir ou matar alguém constituem crimes graves em qualquer ordenamento jurídico. Penso mesmo que este pequeno artigo é mais dirigido aos policiais e militares, que cuidam da ordem pública e da integridade da Nação.
Muito se tem dito e escrito sobre combate com faca. Vários especialistas expõem suas técnicas e experiências, algumas realmente válidas e outras um pouco fora da realidade, já que teorizar o que o oponente fará nem sempre é o que ele de fato executa.
De tudo isso uma coisa é certa: luta com faca não é esporte, não é arte marcial, não tem regra a não ser sobreviver, não é brincadeira e não é para quem tem estômago fraco e medo de sangue.
Não é esporte porque nenhum objetiva matar. Não é arte marcial porque não segue nenhuma filosofia bonita de evolução espiritual. Não tem regra porque o único objetivo absolutamente válido é não morrer e, se possível, não ser gravemente ferido. Não é brincadeira porque instrumentos vulnerantes devem estar nas mãos de adultos. Não é para quem tem medo de violência porque sempre resulta, na melhor das hipóteses, em alguém bastante ferido.
Portanto, quem não se enquadra na realidade acima não deve usar lâminas para se defender, já que estas são muito mais difíceis de manipular do que uma arma de fogo. Atirar é muito mais fácil do que cortar; você não precisa chegar perto do agressor e nem sente a carne sendo cortada com o sangue escorrendo ou até jorrando. Numa frase simples: combate com faca não é prática para espíritos sensíveis.
Faca ideal
Isso posto, é preciso escolher uma faca adequada. Apesar do tamanho da lâmina não ser o fator mais importante, nenhuma faca séria de luta tem menos de quatro polegadas e meia de comprimento. Por outro lado, portar uma faca com mais de sete polegadas não é muito confortável. Assim, penso que um tamanho médio de seis polegadas de lâmina é o ideal para qualquer circunstância.
Por outro lado, uma peça pouco reflexiva chama bem menos a atenção e sempre é menos visível que uma faca bem polida, já que a discrição no uso é sempre conveniente.
Além disso, um instrumento de luta deve ter uma lâmina bem afiada e de fio duplo, mesmo que parcial, para permitir uma adequada penetração em golpes perfurantes. Embora os golpes perfurantes sejam o último recurso e até aplicados para finalizar a contenda, o que realmente assegura sua eficiência é o fio e não apenas a ponta aguçada. Os antigos samurais japoneses sabiam bem disso e só aplicavam golpes perfurantes para terminarem com o assunto, pois a utilização pretendida da lâmina é, prioritariamente, para cortar e não perfurar. Perfurar pode implicar em travar a faca, seja na musculatura ou mesmo na ossatura, o que certamente ensejaria na dificuldade de extração da mesma para o combatente, fazendo com que este perdesse segundos preciosos durante a luta.
Ademais, a empunhadura deve ter uma pega firme que não escorregue, mesmo com a mão molhada. Os melhores materiais são as borrachas, mesmo as sintéticas, o marfim e algumas ligas de alumínio rugoso ou lixado para dar o efeito de “língua de gato”, como acontece com as facas Gerber Mark I e II. Não fosse a questão ecológica que envolve o uso do marfim de elefante, este é o melhor material orgânico que existe para encabar uma faca, já que as madeiras via de regra são escorregadias em situações extremas.
O pomo também é muito importante numa lâmina de combate, porque os golpes não são apenas cortantes ou perfurantes, mas também contundentes, daí porque a base deve ser metálica para atingir a cabeça do agressor com eficiência.
Finalmente, a bainha deve permitir um saque rápido sem a existência de travas ou artifícios que impeçam a rápida disponibilização da faca numa situação de defesa. A não ser que você vá pular de pára-quedas com sua faca ou mergulhar, não há a necessidade dela estar presa com dispositivos de segurança que impeçam sua perda. O ideal é uma bainha que prenda a faca por leve pressão, permitindo sua saída sem esforço. Por outro lado, se você for desses camaradas que gostam de brigar “saindo no tapa”, é melhor não usar lâminas pois estas não são para moleques, mas sim para homens que agem apenas quando reações sérias são necessárias.
Posição e empunhaduras
Toda posição de luta deve ser visando deixar a menor parte do corpo exposta, principalmente os órgãos vitais. Nesse sentido, as colocações laterais se prestam a uma boa proteção, desde que a faca não fique atrás do próprio corpo, a não ser nos ataques de surpresa quando o objetivo é não deixar clara a intenção pretendida. Isso se aplica particularmente nas ações de comando para silenciar sentinelas.
Existem três empunhaduras básicas para usar uma faca: a sabre, a florete e a invertida.
A sabre se presta para as empunhaduras de bom tamanho, com o polegar no dorso do cabo e lâmina com o fio simples na posição vertical e ponta para frente. Tal posição permite golpes cortantes bem angulados.
Na florete a posição do fio é horizontal com ponta para frente e é adequada para as facas que têm fio duplo. Os ângulos de corte também são eficientes e a vantagem de tal empunhadura é que se presta também para as facas de fio simples. Neste caso, a única observação é que o fio deve sempre ficar para dentro, já que todos os golpes cortantes(em qualquer posição) são para encontrar resistência na palma da mão e não nos dedos, sob pena da lâmina cair no primeiro impacto.
A invertida consiste em segurar a faca com a ponta para baixo e, nas facas de fio simples, com este voltado para frente. Embora permita estocadas muito violentas tanto de cima para baixo como de lado, nas ações de corte o alcance é bem limitado. É uma posição adequada para o combate a curtíssima distância.
Em qualquer das empunhaduras, nos golpes perfurantes a guarda serve como freio para bloquear o deslizamento da mão.
Movimentos básicos
Os movimentos básicos são aqueles do denominado X, ou mesmo da “pizza”. Consistem em linhas de ataque que percorrem um caminho que traça no ar um verdadeiro X, ou até o desenho de uma pizza partida em pedaços.
O treinamento se efetua em desenhar linhas a serem seguidas, de preferência diante de um espelho para você mesmo corrigir eventuais posições erradas, e efetuar o trajeto com a faca de modo lento e, gradualmente, aumentar a velocidade até alcançar uma rapidez que faça a lâmina “assobiar”, pois a velocidade e o ângulo de incidência é que tornam o corte eficiente, e não a “força” do mesmo. O ângulo deve ser circular ou como o movimento de garra de um felino atacando. Ressalte-se que tais exercícios não devem ser feitos com facas reais, mas sim com réplicas de espuma ou borracha, a fim de se evitarem acidentes perigosos para você mesmo. Somente especialistas devem usar lâminas reais em treinamentos de ataque e defesa. Uma boa tática para especialistas sentirem o golpe atingindo o alvo, é usar facas sem qualidade em pneus velhos pendurados.
Com relação às estocadas, a regra é efetuá-las como um bote de cobra, quer dizer, avançar e recuar após atingir o alvo, já que deixar a faca à disposição do oponente possibilitará que ele a arrebate.
Depois de uma boa prática nesses movimentos, você pode arrumar um parceiro para treinar golpes de ataque e defesa, combinados com seqüências que simulem deslocamentos que poderiam ocorrer na prática num combate real, incluindo também bloqueios e esquivas. As combinações são muitas, mas a montagem de seqüências e sua memorização ajudam o condicionamento para uma reação rápida numa situação verdadeira. Evidentemente e por razões óbvias, tal treinamento deve ser feito com facas de borracha ou espuma.
Após adquirir uma boa destreza com sua mão forte, você deve fazer o mesmo com a outra a fim de poder utilizar ambas se necessário. É importante o uso ambidestro da faca, pois numa situação real sua mão forte pode ser ferida e ficar imobilizada, sendo imprescindível a utilização da outra.
Pontos vulneráveis
Embora o corpo humano tenha vários pontos vulneráveis, com órgãos e artérias importantes os quais, se atingidos, podem levar à morte, num combate há dois pontos principais cujo alcance tem resultado fatal: o pescoço e a traquéia.
Tanto um como outro estão muito expostos e abrigam valiosos vasos sanguíneos que, se seccionados ou perfurados, ocasionam a morte imediata ou em poucos segundos. Fala-se muito no coração e nas grandes artérias do interior do corpo, como a femural ou abdominal, mas todos esses pontos estão muito por dentro e só podem ser atingidos em golpes profundamente perfurantes que vão com certeza travar a lâmina na musculatura retesada ou na ossatura torácica, no caso do coração. Você até pode matar o oponente, mas sua faca ficará presa impedindo sua reutilização imediata no caso de um segundo agressor estar por perto.
As têmporas são bons alvos para pancadas com o pomo da faca; um corte na testa acima dos olhos impede o agressor de ver por causa do sangue que escorrerá nos mesmos; e as mãos também sangram bastante, podendo afetar o estado psicológico de alguém mais “delicado”.
Enfim, na prática o que vale é o que funciona e não o que a teoria diz que funciona. Uma coisa é cortar a garganta de um gigante de dois metros de altura, tão exposta quanto a de um homem de um metro e meio de altura; outra bem diferente é querer atingir o coração desse mesmo gigante, por trás de uma enorme massa muscular peitoral.
Conclusão
Não há vitoriosos num confronto com facas, mas apenas sobreviventes. Não há orgulho em matar um ser humano, muitas vezes um combatente que você nem conhece e nem tem razões para odiar, mas apenas a necessidade de matar ou ser morto. Reze para evitar o embate, mas se for o caso aniquile ou neutralize o inimigo o quanto antes, pois quanto mais rápida for sua ação menor a possibilidade dele reagir, principalmente se o mesmo estiver com arma de fogo. A surpresa é o maior trunfo em qualquer circunstância e, para tanto, um espírito determinado é fundamental.
Mas lembre-se: se você não estiver preparado, técnica e psicologicamente, é melhor não usar facas. Use uma pistola.
Fonte: blog Taymo ( http://blog.taymo.com/9-combate-com-facas/ )
Greg Gash
Resumo: Introdução
Faca ideal
Posição e empunhaduras
Movimentos básicos
Pontos vulneráveis
Conclusão
Introdução
Inicialmente, quero deixar bem claro que os conceitos abaixo expostos são de ordem prática, não sendo recomendável que um leigo ponha em uso qualquer colocação deduzida, até porque ferir ou matar alguém constituem crimes graves em qualquer ordenamento jurídico. Penso mesmo que este pequeno artigo é mais dirigido aos policiais e militares, que cuidam da ordem pública e da integridade da Nação.
Muito se tem dito e escrito sobre combate com faca. Vários especialistas expõem suas técnicas e experiências, algumas realmente válidas e outras um pouco fora da realidade, já que teorizar o que o oponente fará nem sempre é o que ele de fato executa.
De tudo isso uma coisa é certa: luta com faca não é esporte, não é arte marcial, não tem regra a não ser sobreviver, não é brincadeira e não é para quem tem estômago fraco e medo de sangue.
Não é esporte porque nenhum objetiva matar. Não é arte marcial porque não segue nenhuma filosofia bonita de evolução espiritual. Não tem regra porque o único objetivo absolutamente válido é não morrer e, se possível, não ser gravemente ferido. Não é brincadeira porque instrumentos vulnerantes devem estar nas mãos de adultos. Não é para quem tem medo de violência porque sempre resulta, na melhor das hipóteses, em alguém bastante ferido.
Portanto, quem não se enquadra na realidade acima não deve usar lâminas para se defender, já que estas são muito mais difíceis de manipular do que uma arma de fogo. Atirar é muito mais fácil do que cortar; você não precisa chegar perto do agressor e nem sente a carne sendo cortada com o sangue escorrendo ou até jorrando. Numa frase simples: combate com faca não é prática para espíritos sensíveis.
Faca ideal
Isso posto, é preciso escolher uma faca adequada. Apesar do tamanho da lâmina não ser o fator mais importante, nenhuma faca séria de luta tem menos de quatro polegadas e meia de comprimento. Por outro lado, portar uma faca com mais de sete polegadas não é muito confortável. Assim, penso que um tamanho médio de seis polegadas de lâmina é o ideal para qualquer circunstância.
Por outro lado, uma peça pouco reflexiva chama bem menos a atenção e sempre é menos visível que uma faca bem polida, já que a discrição no uso é sempre conveniente.
Além disso, um instrumento de luta deve ter uma lâmina bem afiada e de fio duplo, mesmo que parcial, para permitir uma adequada penetração em golpes perfurantes. Embora os golpes perfurantes sejam o último recurso e até aplicados para finalizar a contenda, o que realmente assegura sua eficiência é o fio e não apenas a ponta aguçada. Os antigos samurais japoneses sabiam bem disso e só aplicavam golpes perfurantes para terminarem com o assunto, pois a utilização pretendida da lâmina é, prioritariamente, para cortar e não perfurar. Perfurar pode implicar em travar a faca, seja na musculatura ou mesmo na ossatura, o que certamente ensejaria na dificuldade de extração da mesma para o combatente, fazendo com que este perdesse segundos preciosos durante a luta.
Ademais, a empunhadura deve ter uma pega firme que não escorregue, mesmo com a mão molhada. Os melhores materiais são as borrachas, mesmo as sintéticas, o marfim e algumas ligas de alumínio rugoso ou lixado para dar o efeito de “língua de gato”, como acontece com as facas Gerber Mark I e II. Não fosse a questão ecológica que envolve o uso do marfim de elefante, este é o melhor material orgânico que existe para encabar uma faca, já que as madeiras via de regra são escorregadias em situações extremas.
O pomo também é muito importante numa lâmina de combate, porque os golpes não são apenas cortantes ou perfurantes, mas também contundentes, daí porque a base deve ser metálica para atingir a cabeça do agressor com eficiência.
Finalmente, a bainha deve permitir um saque rápido sem a existência de travas ou artifícios que impeçam a rápida disponibilização da faca numa situação de defesa. A não ser que você vá pular de pára-quedas com sua faca ou mergulhar, não há a necessidade dela estar presa com dispositivos de segurança que impeçam sua perda. O ideal é uma bainha que prenda a faca por leve pressão, permitindo sua saída sem esforço. Por outro lado, se você for desses camaradas que gostam de brigar “saindo no tapa”, é melhor não usar lâminas pois estas não são para moleques, mas sim para homens que agem apenas quando reações sérias são necessárias.
Posição e empunhaduras
Toda posição de luta deve ser visando deixar a menor parte do corpo exposta, principalmente os órgãos vitais. Nesse sentido, as colocações laterais se prestam a uma boa proteção, desde que a faca não fique atrás do próprio corpo, a não ser nos ataques de surpresa quando o objetivo é não deixar clara a intenção pretendida. Isso se aplica particularmente nas ações de comando para silenciar sentinelas.
Existem três empunhaduras básicas para usar uma faca: a sabre, a florete e a invertida.
A sabre se presta para as empunhaduras de bom tamanho, com o polegar no dorso do cabo e lâmina com o fio simples na posição vertical e ponta para frente. Tal posição permite golpes cortantes bem angulados.
Na florete a posição do fio é horizontal com ponta para frente e é adequada para as facas que têm fio duplo. Os ângulos de corte também são eficientes e a vantagem de tal empunhadura é que se presta também para as facas de fio simples. Neste caso, a única observação é que o fio deve sempre ficar para dentro, já que todos os golpes cortantes(em qualquer posição) são para encontrar resistência na palma da mão e não nos dedos, sob pena da lâmina cair no primeiro impacto.
A invertida consiste em segurar a faca com a ponta para baixo e, nas facas de fio simples, com este voltado para frente. Embora permita estocadas muito violentas tanto de cima para baixo como de lado, nas ações de corte o alcance é bem limitado. É uma posição adequada para o combate a curtíssima distância.
Em qualquer das empunhaduras, nos golpes perfurantes a guarda serve como freio para bloquear o deslizamento da mão.
Movimentos básicos
Os movimentos básicos são aqueles do denominado X, ou mesmo da “pizza”. Consistem em linhas de ataque que percorrem um caminho que traça no ar um verdadeiro X, ou até o desenho de uma pizza partida em pedaços.
O treinamento se efetua em desenhar linhas a serem seguidas, de preferência diante de um espelho para você mesmo corrigir eventuais posições erradas, e efetuar o trajeto com a faca de modo lento e, gradualmente, aumentar a velocidade até alcançar uma rapidez que faça a lâmina “assobiar”, pois a velocidade e o ângulo de incidência é que tornam o corte eficiente, e não a “força” do mesmo. O ângulo deve ser circular ou como o movimento de garra de um felino atacando. Ressalte-se que tais exercícios não devem ser feitos com facas reais, mas sim com réplicas de espuma ou borracha, a fim de se evitarem acidentes perigosos para você mesmo. Somente especialistas devem usar lâminas reais em treinamentos de ataque e defesa. Uma boa tática para especialistas sentirem o golpe atingindo o alvo, é usar facas sem qualidade em pneus velhos pendurados.
Com relação às estocadas, a regra é efetuá-las como um bote de cobra, quer dizer, avançar e recuar após atingir o alvo, já que deixar a faca à disposição do oponente possibilitará que ele a arrebate.
Depois de uma boa prática nesses movimentos, você pode arrumar um parceiro para treinar golpes de ataque e defesa, combinados com seqüências que simulem deslocamentos que poderiam ocorrer na prática num combate real, incluindo também bloqueios e esquivas. As combinações são muitas, mas a montagem de seqüências e sua memorização ajudam o condicionamento para uma reação rápida numa situação verdadeira. Evidentemente e por razões óbvias, tal treinamento deve ser feito com facas de borracha ou espuma.
Após adquirir uma boa destreza com sua mão forte, você deve fazer o mesmo com a outra a fim de poder utilizar ambas se necessário. É importante o uso ambidestro da faca, pois numa situação real sua mão forte pode ser ferida e ficar imobilizada, sendo imprescindível a utilização da outra.
Pontos vulneráveis
Embora o corpo humano tenha vários pontos vulneráveis, com órgãos e artérias importantes os quais, se atingidos, podem levar à morte, num combate há dois pontos principais cujo alcance tem resultado fatal: o pescoço e a traquéia.
Tanto um como outro estão muito expostos e abrigam valiosos vasos sanguíneos que, se seccionados ou perfurados, ocasionam a morte imediata ou em poucos segundos. Fala-se muito no coração e nas grandes artérias do interior do corpo, como a femural ou abdominal, mas todos esses pontos estão muito por dentro e só podem ser atingidos em golpes profundamente perfurantes que vão com certeza travar a lâmina na musculatura retesada ou na ossatura torácica, no caso do coração. Você até pode matar o oponente, mas sua faca ficará presa impedindo sua reutilização imediata no caso de um segundo agressor estar por perto.
As têmporas são bons alvos para pancadas com o pomo da faca; um corte na testa acima dos olhos impede o agressor de ver por causa do sangue que escorrerá nos mesmos; e as mãos também sangram bastante, podendo afetar o estado psicológico de alguém mais “delicado”.
Enfim, na prática o que vale é o que funciona e não o que a teoria diz que funciona. Uma coisa é cortar a garganta de um gigante de dois metros de altura, tão exposta quanto a de um homem de um metro e meio de altura; outra bem diferente é querer atingir o coração desse mesmo gigante, por trás de uma enorme massa muscular peitoral.
Conclusão
Não há vitoriosos num confronto com facas, mas apenas sobreviventes. Não há orgulho em matar um ser humano, muitas vezes um combatente que você nem conhece e nem tem razões para odiar, mas apenas a necessidade de matar ou ser morto. Reze para evitar o embate, mas se for o caso aniquile ou neutralize o inimigo o quanto antes, pois quanto mais rápida for sua ação menor a possibilidade dele reagir, principalmente se o mesmo estiver com arma de fogo. A surpresa é o maior trunfo em qualquer circunstância e, para tanto, um espírito determinado é fundamental.
Mas lembre-se: se você não estiver preparado, técnica e psicologicamente, é melhor não usar facas. Use uma pistola.
sábado, 9 de julho de 2011
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