KFC

Bem vindo ao site do Knife Fighting Club.

O KFC é um clube nascido da união de pessoas interessadas em aprender, desenvolver e aprimorar seus conhecimentos e habilidades no uso de lâminas curtas para defesa pessoal e combate.

Neste site compilamos material para estudo teórico, a ser discutido e testado em nosso treinos.

Não aconselhamos tentar aprender algo válido de ser posto em prática apenas acompanhando a parte teórica aqui apresentada. Para tanto, recomendamos treinamento com instrutores responsáveis.

Ou ainda, juntar-se a nós, e aprendermos juntos.



NÃO ACONSELHAMOS NINGUÉM A TENTAR UTILIZAR UMA FACA PARA DEFESA PESSOAL.

NUNCA ESQUEÇA, PUXAR UMA FACA É UM BOM MOTIVO PRA TOMAR UM TIRO.

UMA FACA NÃO INTIMIDA NINGUÉM, A NÃO SER SUJA DE SANGUE.

MAS AÍ, A MERDA JÁ TERÁ SIDO FEITA.



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terça-feira, 22 de maio de 2012

Mais Cinco.


Agradeço a todos que têm demonstrado interesse pela minha faca.

Sou um pai coruja da minha cria, e é muito gratificante ver o quanto ela tem agradado.

Estou com cinco unidades disponíveis para compra.

Quem tiver interesse, faça contato.

lord@lordofmotors.com


E S G O T A D A S

quinta-feira, 10 de maio de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Five More

Fresh from the Fire


5 unidades somente, números 21 a 25.

Só por e-mail: lord@lordofmotors.com

http://manuaisdolord.blogspot.com/search/label/Lord%27s%20Knife

ESGOTADAS.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Uma história contada em fotos.



Depois de mais de um ano desenvolvendo a idéia, chego a esse projeto.

Como última referência de acabamento, uso essa faca de combate que me foi presenteada pelo amigo cuteleiro Russo, da Cutelaria Burza, de Tiradentes - MG.






O primeiro protótipo. Em aço 440C, as linhas não ficaram boas. E a espessura da barra não me satisfez. Esse protótipo foi descartado.







O projeto da bainha foi uma história à parte. Queria uma bainha capaz de ser utilizada de três maneiras:

sub axilar,
horizontal na cintura, às costas,
vertical na cintura, no lado direito.


Partimos para o segundo protótipo.








E enfim temos nosso protótipo para teste.












A faca foi utilizada durante 10 meses. Diariamente, em todo tipo de uso, testando em qualquer situação.







As três opções de porte se mostraram ineficientes. Não dá pra atender às três necessidades e ainda ser de porte dissimulado.

O porte sub-axilar foi descartado.

Apesar do porte horizontal às costas ser o mais confortável e dissimulado, dois problemas surgem:

A bainha não cabe em qualquer cinto. Um cinto muito estreito, e a bainha fica folgada e a faca balançando muito. Um cinto muito largo, e a bainha não cabe.

E toda vez que for usar uma roupa que não use cinto (bermuda, shorts) não há como portar.

Introduzi um "clip" e voltei à uma idéia inicial de portar a faca às costas, "à gaucha".

Achei a empunhadura muito fina, e ficou consideravelmente melhor depois de eu dar uma "engordada" nela com a tira de couro.



E, finalmente, o produto final.





O mesmo aço 5160, agora com acabamento em teflon (o aço carbono tende a oxidar).

Pequenas melhorias na geometria da lâmina. Agora com o desbaste em hollow, que desde o inicio foi meu objetivo.

O contra-fio bem afiado.

A empunhadura revestida por um paracord americano com alma em kevlar, mais grosso e macio, resolveu o problema da empunhadura mais fina do protótipo.

Uma faca pra porte diário, e que devidamente cuidada durará para sempre.


sábado, 10 de dezembro de 2011

Corta até pensamento.


Finalmente consegui o projeto confeccionado com a qualidade de acabamento que eu queria.

Mesmo aço 5160, agora com acabamento em teflon (o aço carbono tende a oxidar).
Basicamente as mesmas linhas, mas com o desbaste em hollow, que sempre foi meu objetivo.
Mesmo tamanho (18cm).

Linda. "Veste" na mão perfeitamente.

Perfeita.

O protótipo:

http://manuaisdolord.blogspot.com/2011/03/minha-faca.html

terça-feira, 1 de março de 2011

Minha Faca



Uma faca para porte diário é algo muito mais complexo do que parece.

Em primeiro lugar ela deve ser eficiente. Uma arma. Algo que possa me tirar de uma roubada quando necessário.

Uma faca que eu possa confiar. Resistente. Que corte. Que fure. Que não quebre.

No entanto, tem que ser invisível. Seu porte deve ser o mais discreto possível. Ela só deve aparecer quando for pra entrar em ação.

O porte tem que ser confortável. O saque, rápido. A bainha, segura, para que não exista o risco de cair.

Nunca encontrei no mercado nenhuma que me satisfizesse completamente. Então resolvi desenhar uma eu mesmo, misturando as diversas facas que tive ao longo dos anos, com mais algumas características que vi em facas dos grandes Mestres da cutelaria.



Uma barra de aço SAE 5160 de 5mm de espessura. Temperada, chega a uma dureza Rockwell 65.

A empunhadura não podia ser mais simples. Uma cordinha enrolada, uma tira de couro... Fica na espessura que mais convier a quem a usa. Ao gosto de quem usa. Customizável.

Uma "3 dedos". O "pomo" fica fixo na palma da mão, a base do empunhar são 3 dedos, com o quarto dedo dando uma firmeza a mais.

O cabo vai ficando mais largo a caminho do pomo. Tirei essa idéia de um cutelo japonês que possuo, que encaixa na mão e não escorrega de jeito nenhum. A pressão que os dedos exercem é gradual, coerente com a mão humana.

A lâmina tem suas referências nas Randall mesmo. Mas em escala menor, e com curvas mais acentuadas.

O contra-fio ou "fio falso" na realidade é afiado. A idéia é que ela tenha a penetração de uma adaga. E um movimento que normalmente seria de "enganchar" como com o clip de uma Ka-bar, nela tem o objetivo de um corte mesmo.

A lâmina tem 8cm. Sempre vai existir um idiota levantando a lei de 1935 que dispunha sobre "armas brancas" que fala sobre a lâmina de 8cm ou quatro dedos. Lei revogada, mas mais um motivo pra delegado nenhum encrencar (a discussão jurídica sobre Armas Brancas é enorme e controversa, há muito o que ler a respeito).

8cm não é o ideal. Mas é suficiente. A penetração de 8cm chega a qualquer órgão vital.

Com isso a faca fica com o comprimento total de 18cm. Perfeitamente "portável dissimuladamente".

Tentei desenhá-la pensando muito nas curvas, nos movimentos circulares de corte, e que considero a base do combate com lâminas. A única linha reta na faca é a demarcação da guarda pra lâmina. Fora isso, tudo são curvas.



A bainha ainda tenho que melhorar. O porte que prefiro é este horizontal nas costas. Discreto, confortável (bom de andar de moto). Ainda dá pra melhorar, quero algo menor, talvez uma bainha embutida no cinto, não tenho certeza ainda.


Porque não um canivete?

Porque quando achar um canivete com todas as propriedades e qualidades que quero, ele já terá passado longe dos U$200.

E principalmente, porque no fim dos anos 80 tive o prazer de conhecer o Seu Edvaldo. Era dito que ele dava "treinamento pras Forças Especiais do Exército Brasileiro", e foi pra mim o primeiro cara que deu a noção de que o manejo de uma faca pode ter um método.
Quanto a canivetes, ele dizia que "na hora que a cobra fuma e a onça bebe água, você não quer ter que se preocupar da lâmina fechar nos seus dedos".

Seu Edvaldo era um coroa durão, um velho senhor com suas cicatrizes, e o pouco que falava era pra ser ouvido e respeitado.

Por mais que as travas de segurança tenham se desenvolvido e aperfeiçoado... bom, me considero velha guarda. Prefiro me preocupar com o fumo da cobra e a água da onça...


Enfim, minha faca não tem nenhuma novidade. Seria muita pretensão com minha experiência querer discutir design com Randalls e Loveless da vida.

Mas tentei copiar tudo que eu via de importante em uma só faca, e estou bastante satisfeito com o resultado.